domingo, 13 de dezembro de 2009

CITIES ON SPEED


"Cities on speed", é um documentário encomendado pelo instituto dinamarquês do cinema e da emissora DR, em que se tecem visões para o futuro urbano numa série de quatro filmes - Bogotà Change, Mumbai Disconnected, Cairo Garbage, Shanghai Space - dirigido por quatro directores diferentes que criam histórias baseadas na realidade de quatro das maiores metrópoles do mundo: Xangai, Bogotá, Bombaim e Cairo.
A grande cidade como um organismo vivo, múltiplo e polar tem vindo a tornar-se um dos assuntos favoritos dos cineastas do mundo inteiro desde Berlin Walter Ruttmann's, die Symphonie de GroBstadt (1927) a Manhattan de Woody Allen (1979), a cidade tem sido uma armação para narrativas cinematográficas.
A serie foca-se nos problemas urbanos e em pessoas que estão a trabalhar em soluções, desde os parques subterrâneos em Xangai, os policias de transito em Bogotá, os colectores de lixo no Cairo, e os carros Nano de Bombaim.
Fica de seguida um breve vídeo para picar a vossa curiosidade:


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

HIGH LINE







"A coisa mais impressionante sobre a High Line, a antiga via férrea elevada industrial correndo ao longo do lado oeste de Manhattan, é a rapidez com que o transporta para um lugar diferente".


A High Line é o projecto público raro, que realmente cumpre a promessa do processo de planeamento inicial. O resultado acabou por superar as expectativas surpreendendo o próprio director de operações de campo.
Em 1990, a linha estava marcada como estrutura a demolir, mas um grupo intitulado por Friends of the High Line forma-se para preserva-la, notando que a natureza já estava a transformar a linha em espaço verde. Este grupo pediu então ajuda a celebridades como Kevin Bacon, Edward Norton e Diane von Furstenberg para se juntarem à sua luta para a preservação da linha, acabando por conseguir e encomendar a concepção deste arranjo paisagistico ao atelier Field Operations e aos arquitectos Diller Scofidio + Renfro.
"Nossa filosofia toda foi para ampliar as condições encontradas", diz James Corner, diretor de Operações de Campo. "Conseguimos um espaço que oferece uma experiência emocionante e distinto público, mas de uma maneira que capta o original pós-industrial."

Hoje, a High Line está ser usada a de uma forma diversificada, mais do que o próprio James Corner acreditava, embora tenha sido concebida como um jardim relativamente simples com um "passeio", o parque oferece locais para piqueniques em família, banhos de sol, com espectáculos de cabaret na escada de incêndio de um prédio adjacente.
A High Line serve como um excelente exemplo de um novo tipo espaço público que pode tomar forma em cidades de países como os Estados Unidos, Alemanha, México e Canadá - em que se utiliza a infra-estrutura abandonada e artefactos da indústria para criar espaços verdes públicos distintos, que procuram produzir um legado positivo para o que antes era uma estrutura poluente.
Uma das razões para esta mudança de atitude é o factor económico: é geralmente menos dispendiosos reinventar ruínas industriais do que remove-las: outra é que as cidades são simplesmente a falta de espaço verde.
Devemos parar e olhar para estes lugares contaminados como espaços de potencial criativo, geradores de novas formas de reabilitar.


domingo, 15 de novembro de 2009

GONÇALO RIBEIRO TELLES


Devido ao trabalho de pesquisa que tenho vindo a realizar, deparo-me várias vezes com entrevistas, citações, trabalhos, entre outras coisas desta magnifica personalidade portuguesa que é o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles.
Dever-se-á, realçar, o invulgar mérito de um profissional que sempre soube enfrentar as contrariedades, incompreensões e oposições, sem jamais abandonar a luta por uma causa que sempre defendeu como sendo de interesse nacional, a gestão da paisagem.

Oportunamente, hoje em que o mote é a sustentabilidade, a preocupação ambiental e a complexidade da gestão paisagística, num mundo progressivamente tecnológico e global as inquietações deste arquitecto perante a protecção do nosso património natural são de uma frescura contagiante e sobre a qual nos devemos debruçar com redobrada atenção combatendo uma incultura ecológica generalizada das nossas elites sociais.





"Não se ama aquilo que não se conhece." - GRT

sábado, 14 de novembro de 2009

o ensaio no TWITTER!

O ensaio levantou voo e agora também chilreia junto da grande comunidade Twitter! Adicionem!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

HÁ COISAS GIRAS!


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Como os alimentos moldam as nossas cidades?


Numa brilhante palestra oferecida pelo TED talks, intitulada "Como os alimentos moldam as nossas cidades" (
How food shapes our cities), onde Carolyn Steel pondera como a agricultura e o desenvolvimento urbano são fenómenos interdependentes, que se originam no mesmo lugar ao mesmo tempo que a nossa dependência alimentar condicionou a forma das cidades, pelo menos até a Revolução Industrial, a partir da qual a nossa ligação directa com a natureza através dos alimentos, começou a desvanecer-se até que hoje quase não sabemos distinguir uma alface de um espinafre e muito menos conseguimos identificar qual é a planta que produz beringela ou pimentos...

Aldo Leopold nos anos 40 do século passado já dizia que: "Há dois perigos espirituais em não ter uma quinta. Um é o perigo de supor que o pequeno almoço vem da mercearia, e que o calor vem de uma caldeira." Infelizmente, nós vivemos cara a cara com esses dois perigos de base que consequentemente, são os dois pilares sobre os quais repousa a insustentabilidade da sociedade actual.



A criação de jardins/hortas é essencial para nos re-conectar com natureza.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

dRMM’s SLIDING HOUSE




Projecto do atelier drMM a sliding house é uma construção mecanizada que pode responder a diferentes condições climáticas à escala da fachada. Uma simbiose com a tecnologia que dota a habitação de uma capacidade mutável, gerando diferentes espaços e leituras com o simples deslizar da pele que a envolve.

GOOGLE MAPS


Numa outra perspectiva...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

HORTAS URBANAS como elemento morfológico da cidade


UM PEDIDO...

“Hoje a Natureza do campo encontra-se assediada, e é tão escassa na cidade, que se converteu em algo valioso” in, Design with Nature, Ian Mcharg

Actualmente, certas franjas da sociedade persistem, teimosamente, no cultivo de produtos hortícolas ocupando vazios deixados pelo atravessamento de grandes infra-estruturas rodo e ferroviárias, terrenos expectantes, taludes sem vocação urbanística, espaços de ninguém e sem valor aparente, originando o fenómeno das Hortas de Lata.

Av. General Norton de Matos - Lisboa - Hortas Clandestinas

Este fenómeno é um pedido das comunidades que perderam o contacto com a terra, é o principal sintoma de um certo vazio doutrinário do planeamento urbano que tem vindo a menosprezar o elevado potencial da horta como elemento estruturante do espaço urbano.

Cabe ao arquitecto responder a este pedido, através do desenho urbano, corrigindo e rentabilizando o solo, assegurando à cidade um desenvolvimento harmonioso e sustentável.

PAPEL DA HORTA URBANA NA ORGANIZAÇÃO DA CIDADE

“Nós dependemos de um sistema de civilização e de cultura que tem dois subsistemas: um edificado e outro (…) com materiais vivos. Com a predominância de um sobre o outro, que está a verificar-se, criam-se problemas terríveis a nível do planeamento do território, instaurando-se o caos” in, Engenharia e Vida nº 12, Gonçalo Ribeiro Telles

Na cidade tradicional, o desenho urbano assimila o parcelamento e a divisão cadastral, separando o solo privado do solo público. No urbanismo moderno o estado detém a totalidade do solo que urbaniza sem redivisão fundiária ou privatizando apenas os espaços de implantação do edifício, isto dá origem a que os arquitectos ao intervir no interior de uma propriedade a completam na totalidade, onde a tarefa é facilitada pela livre disposição dos edifícios, levando a que o bairro não seja mais que o resultado da forma da parcela. Esta disposição e forma de fazer cidade pretende dar aos habitantes um máximo de solo livre, no entanto, esta atitude provocou o isolamento, individualização e consequentes conflitos gerados pela perda de interacção social dos habitantes da urbe.

A Horta Urbana deve assumir um papel relevante na ocupação do território, numa simbiose entre a cidade tradicional e a cidade moderna. Onde o estado ao deter a totalidade dos espaços deve fazer uma divisão fundiária de forma a potenciar o aparecimento das hortas. Esta divisão fundiária deve ter em conta zonas de terrenos expectantes, vazios deixados pelas infra-estruturas ou cursos de água, taludes sem vocação urbanística mas, também espaços centrais da cidade elevando a horta a equipamento comunitário.


HORTA URBANA COMO EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO

O plano de desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), no seu programa Habitat 2, diz que o problema mais importante das cidades do séc. XXI, nomeadamente, das do terceiro mundo, é a falta do fomento da agricultura urbana. Este estímulo deve passar por estruturas centralizadoras da cidade.

O equipamento constitui um conjunto base que define as duplas condições de uma gestão pública, é um elemento centralidade: no domínio da sociologia da cidade e, no plano arquitectónico na produção de espaços colectivos.

Ao assumir a Horta Urbana como equipamento comunitário dá-se à cidade um espaço que privilegia a interacção social, a qualidade ambiental da cidade e acima de tudo é uma infra-estrutura de custos extraordinariamente reduzidos e com um grande potencial de retorno na vida económica das famílias. È necessário repensar o papel destas infra-estruturas como elementos de inovação urbana, com a possibilidade de conferir sentido e oportunidade a áreas negligenciadas e de difícil manutenção. Dotando-as de zonas de lazer, espaços de articulação, convívio comunitário que enriqueçam a vida das cidades e a saúde dos seus habitantes.

South Central Los Angeles - USA - Hortas Comunitária

Como estudo de caso podemos nos debruçar sobre uma Horta Urbana em Los Angeles, um produto da população hispana da cidade e um exemplo do potencial comunitário destas infra-estruturas. Incentivar as pessoas a ter uma dieta composta principalmente de produtos frescos, locais , orgânicos podendo fazer crescer os próprios alimentos num espaço urbano. Arquitectura como educação e geradora de novos modos de vida.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O PÁTIO DA MINHA CASA É PRIVADO

Para quem gosta de vídeos em stop-motion



Autores_ Blu and David Ellis.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ARQUIVOLUÇÃO resposta2

Arquitectura por automatização by Jacque Fresco


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ARQUIVOLUÇÃO resposta1

Arquitectura por selecção natural by Bjarke Ingels


fonte: ted.com

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ARQUIVOLUÇÃO


Inquietante a Evolução? O que nos espera? Como seremos? Olhemos para o futuro... o que nos será solicitado e de que forma devemos estar preparados? Como será a arquitectura no futuro?

Aguardo respostas!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CAMPER-BIKE




Conceito inovador, este de trazer a casa atrelada à bicicleta, que para alem de não poluente e saudável constitui uma enorme poupança e uma nova forma de mobilidade que poderá ganhar vários adeptos. Dentro deste objecto existem todas as comodidades necessárias para habitar, trabalhos como camper-bike continuam a obrigar o Homem a ser o animal mais adaptável que existe, contribuindo para comportamentos, hábitos e sociedades alternativas, como é exemplo a Small House Society, preocupadas com a investigação, desenvolvimento e utilização de espaços pequenos que procuram formas de vida sustentáveis para estimular indivíduos, famílias e comunidades no mundo inteiro.

Kevin Cyr construiu esta pedaló-caravana (!) um objecto autónomo que o artista apresenta como uma escultura, construída em Abril de 2008 camper-bike tem dado que falar.

sábado, 12 de setembro de 2009

UM ACHADO NAS MONTANHAS DE FAFE





Este abrigo foi construído no alto de uma colina entre duas grandes rochas, fica situado entre Fafe e Cabeceiras de Basto no troço da Lameirinha... troço esse que era dos mais espectaculares quando existia o velhinho Rally de Portugal.
Uma sandwich que pela sua aparência tosca e ausência geométrica implanta-se com uma magnifica serenidade numa, paisagem deslumbrante, adquirindo uma beleza que nos contagia. O dono Vítor Rodrigues deixou de poder relaxar na casa dos quatro penedos, construída há 35 anos por um engenheiro de Guimarães. Deste abrigo de montanha, sem água nem luz, avista-se as serras do Marão, Sra. da Graça (Mondim de Basto), Sameiro (Braga) e Penha (Guimarães). O local é isolado, logo alvo de assaltos. Os vidros são à prova de bala, a porta é de aço e o sofá pesa 350 quilos, feito com cimento e tronco de eucalipto.

Fica aqui uma reportagem produzida pela RTP para uma melhor percepção...



Por muita pena minha estas fotos foram tiradas com o telemóvel... fica a vontade de lá voltar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ECO-CITIES são viáveis financeiramente?


A recessão global abrandou os grandes empreendimentos ecológicos conhecidos por "eco-cities", ou grandes empreendimentos imobiliários que pretendem reduzir drasticamente as emissões de carbono. O atraso mais notável tem afectado um grande projecto previsto para Dongtan, fora de Xangai.
No entanto, alguns projectos como a "smart city" de Amesterdão, a cidade de Masdar, em Abu Dhabi e a "eco-city" da Alemanha Hamburg-Hanburg que estão no bom caminho e a engendrar novos trilhos nas práticas sustentáveis.


Em Julho, por exemplo, mudou-se o primeiro inquilino para Eco City Hamburg-Harburg, fora da cidade alemã de Hamburgo. O projecto, desenvolvido pela empresa de design tecArchitecture + ARUP, é marcado como um "ambiente sustentável industrial criativo". O seu objectivo é trazer a "indústria e o design em grande escala e partirem juntos numa cooperativa eco-amigável como comunidade empresarial", segundo o seu site.

A questão é: "SERÃO AS ECO-CITIES VIÁVEIS FINANCEIRAMENTE?"

Parece-me que quem olha para um retorno a curto prazo pode não ver as oportunidades. Mas, há, felizmente, investidores que apostam que os preços da energia continuarão a aumentar e haverá num futuro próximo, uma maior procura pelo espaço inteligente, verde e sustentável, porque o que todos pretendemos é um bom meio social e ambiental onde possamos habitar.

Amsterdam Smart City, fica de seguida um vídeo publicitário do que se pretendem ser os ganhos energéticos num futuro próximo:



quinta-feira, 3 de setembro de 2009

NOVAS FERRAMENTAS_PITARU


As ferramentas de desenho têm evoluído de uma forma exponencial. Como será o futuro próximo?

Fica de seguida um exemplo, "rhonda", uma nova ferramenta de desenho 3D desenvolvido por Amit Pitaru Circa, ainda em testes Beta.



terça-feira, 1 de setembro de 2009

Monty Python - Architect Sketch


Uma bela sátira, oferecida pelos Monty Python em 1970... de recordar.


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CAMPANHA ANTI-MARQUISE


Após uma breve leitura da noticia publicada na edição do dia 27 de Agosto do Público, dando conta do lançamento de uma campanha anti-marquises, fiquei inquieto. Resolvi ler todos os 139 comentários deixados pelas mais variadas pessoas, dirigi-me ao meu quarto onde os meus pais fecharam uma varanda clandestinamente de forma a aproveitar os 2,5 metros quadrados para fazer um escritório e....

...Afinal qual é o problema da marquise? Até o Cavaco Silva tem uma... Ups, não era bem isto que queria dizer...

As marquises são um problema estético, são apêndices disformes resultantes, na maioria dos casos, de um problema maior, o próprio prédio. Sem dúvida que, para o aparecimento desta iniciativa em muito contribuíram os chamados "entendidos", "desenhadores", "engenheiros" que mais não foram do que verdadeiros "patos bravos" que no momento da sua êxtase criativa se esqueceram das mínimas comodidades e serviços para os utilizadores das suas pequenas maravilhas arquitectónicas.

Com efeito, há décadas que o país padece deste mal, que o vai desfigurando aos poucos, e, pior, se vai "instalando" onde não devia, a começar pelos regulamentos das próprias Câmaras Municipais que, em vez de serem claros quanto à necessidades de as impedir, por ilegais, e combater; antes as aceitam e aprovam, invertendo assim, os princípios que deviam reger as cidades.

É de louvar esta campanha movida pelo Sr. Luís Mesquita Dias, apoiado pelo Ministério do Ambiente assim como, qualquer uma que tente parar a degradação do nosso país, melhorando a nossa paisagem urbana.


P.S.: A jornalista
Ana Henriques começa o ultimo paragrafo com o seguinte: «
com o bastonário dos arquitectos, João Rodeia, a ignorar a campanha que aí vem. Mas congratula-se por um particular ter resolvido chamar a atenção para o problema»
...parece-me que anda alguém a dormir mas, isso já dava para um novo post.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

BEM, CHEGUEI DE FÉRIAS


O que são as férias? Momento para descansar? Período em que se deve Fazer nada!... no qual nos devemos entregar ao prazer da "preguiça". É permitir descansar a mente?... ou deixar o pensamento voar para aonde quiser? Deixar o corpo entregue às sensações do inerte ou partir à procura do estimulo?
Para a dita "classe média" as férias são o dar cabo do mealheiro e gozar em quinze dias o dinheiro para o qual se trabalhou durante os restantes 350. É levar a maquina fotográfica e fazer uns belos postais para mostrar à chegada a casa (tal como fiz acima), são uma lufada de ar fresco às conversas de café durante os próximos 7 dias!

Bem, cheguei de férias.

P.S: No próximo dia 18 de Setembro dar-se-á a inauguração da
Casa das Histórias Paula Rego, projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura, quem andar por Cascais é favor fazer uma visita a essa magnifica obra.

sábado, 15 de agosto de 2009

OLHA A BELA DA TELHA

As férias ainda não acabaram MAS... numa visita à barriga deparei-me com estas imagens no shared.






Ao que parece, a sociedade americana SRS ENERGY é pioneira no design para telhados de painéis solares, criando uma nova telha com capacidade solar que se consegue integrar facilmente no telhado. As telhas são feitas a partir de um plástico reciclável leve, que é moldado juntamente com uma célula solar flexível. Segundo diz no site da marca: "capaz de responder à preocupação com a sustentabilidade sem comprometer a estética" , poupando os nossos olhos dos "chatos" paineis solares, ... a bela da telha.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

DEI CABO DO MEALHEIRO!


Está feito! Rebentei com o mealheiro! A isso juntei algumas coisas imprescindíveis e... FUI DE FÉRIAS. ATÉ BREVE.

P.S.: Novo separador "e_books" para partilhar algumas das coisas que tenciono ler durante o solstício... Fica a promessa de o actualizar ao longo do tempo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

FACADE PROJECTION


A concepção deste projecto resulta de um conceito teórico sobre o padrão visual da Kunsthalle Hamburgo. A ideia básica da composição é dissolver e romper a rigorosa arquitetura de OM Ungers "Galerie der Gegenwart". O resultado é uma permeabilidade da sólida fachada, de onde surgem diferentes interpretações da concepção, da geometria e da estética expressa através de gráficos e movimentos.


A direcção do trabalho foi levada acabo pelo arquitecto Daniel Rossa




A CAPSULE TOWER EM RISCO DE DEMOLIÇÃO


Um raro exemplo do Metabolismo japonês, projecto realizado pelo arquitecto Kisho Kurokawa a Capsule Tower
não é apenas uma magnifica obra de arquitectura, é a cristalização de um ideal. A sua existência é uma poderosa memória de caminhos que não foram seguidos, a possibilidade de formação de mundos e sistemas de valores diferentes, a arquitectura metabolista.

A estrutura do edifício encontra-se danificada, nenhuma instituição está interessada no seu restauro e os moradores já aprovaram a sua demolição à dois anos, o edifício se ainda está de pé é graças à crise financeira e não pela compreensão do seu interesse histórico. No entanto a sua demolição seria uma grande perda, a obra maestra de Kurokawa foi construída num momento em que o movimento metabolista começava a ceder, a estrutura constituída por 140 cápsulas foi concebida como uma espécie de hotel para pessoas de negócios que trabalhavam num elegante bairro de Ginza (Tokyo). No interior, cada apartamento é tão compacto como uma cápsula espacial, de lado há uma parede com uma bateria de electrodomésticos e armários, uma casa de banho do tamanho da de um avião e no canto oposto uma cama localizada ao pé de um grande óculo que se debruça sobre a atmosfera e liga a cidade ao pequeno modulo habitacional.
Mas, a importância do projecto está mais relacionada com as suas inovações estruturais e de como ela estabelece as opiniões do metabolismo sobre a evolução das cidades. Cada uma das cápsulas de betão foram armadas numa fábrica, incluindo detalhes como os tapetes e a adaptação das casas de banho. Em seguida, enviou-se para o local e montou-se uma por uma no aço e betão que abrigavam os elevadores, escadas e sistemas mecânicos do edifício. Assim, em teoria poderia-se juntar ou retirar cápsulas ao edifício, criando um sistema completamente flexível que pudesse adaptar-se às necessidades de uma sociedade em constante mudança. A construção tornou-se um símbolo das ambições tecnológicas do Japão e da existência cada vez mais nómada dos executivos.

Certamente seria muito difícil recuperar essa visão hoje. O edifício nunca foi, na realidade, muito flexível para incorporar e retirar cápsulas devido aos elevados custos. A ideia da cápsula tinha limitações evidentes e a falta de manutenção causou uma grave deterioração da estrutura e, consequentemente a qualidade de vida dos seus poucos moradores.

Pouco antes de falecer, Kisho Kurokawa (1934-2007) foi entrevistado pelo tokyo art beat e falou sobre a possibilidade da demolição da torre, recordemos o video da entrevista.



quarta-feira, 29 de julho de 2009

REGRESSO

Após uma grande ausência derivada da falta de tempo, hoje, a pedido de algumas pessoas comprometo-me a reactivar o ensaio-linear. Em breve saber-se-á novidades!